Oficiais da marinha e tropas afegãs que combatiam em Marjah reuniram-se neste sábado com soldados norte-americanos, liberando o último grande ponto de resistência dos talebans na cidade.
As forças praticamente não encontraram fogo adversário, indicando que os militantes fugiram ou se misturaram com a população local, talvez para preparar ataques mais tarde, caso o governo afegão não consiga dominar a cidade. Acredita-se que alguns insurgentes do taleban ainda estejam no oeste de Marjah.
"Basicamente, é possível dizer que Marjah foi liberada", disse o capitão norte-americano Joshua Winfrey
O estabelecimento de um governo local com credibilidade é um componente-chave da estratégia da Otan para a ofensiva de duas semanas contra uma região que era considerada um centro logístico taleban e de contrabando de drogas. Nesta semana, o governo instalou uma nova administração municipal, e forças policiais começaram a patrulhar as áreas recentemente liberadas na província de Helmand.
Soldados dos EUA descobriram explosivos enterrados em Marjah, mas não tiveram contato direto com os inimigos por dois ou três dias. A conquista da cidade, considerada a maior operação combinada no país desde a invasão norte-americana, em 2001, ocorre um dia após a morte de pelo menos 16 pessoas, metade delas estrangeiras, em ataques suicidas em Cabul, um lembrete de que os insurgentes ainda podem lançar ataques mesmo na capital, que é fortemente defendida.
Ao menos seis das vítimas eram indianas. Hoje o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, telefonou para o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, para expressar pesar. O governo indiano enviou um jato de sua força aérea para repatriar os corpos.
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