Neste sábado (8) colombianos ao redor do mundo se juntaram às manifestações que vêm sendo registradas na capital Bogotá desde o fim do mês de abril. Os protestos se iniciaram como uma reação à proposta de reforma tributária apresentada pelo governo, e agora ganham novos espaços com grupos de migrantes colombianos se manifestando nos Estados Unidos e na Europa. Organizações não-governamentais contabilizam 26 mortos e mais de 540 desaparecidos desde o último dia 28 de abril.
Na Espanha, os protestos ocorreram em Madrid, Zaragoza e Valência. Os manifestantes se concentraram na Puerta de Alcalá, e marcharam até a sede do Ministério de Relações Exteriores na capital espanhola.
A Praça da República foi o local escolhido pelos grupos em Paris. Carregando cartazes e dançando nas ruas da capital francesa, os manifestantes divulgaram um comunicado explicando os motivos dos protestos. Houve ações também em Nantes e Lyon.
Em Genebra, na Suíça, os protestos se concentraram na Place des Nations, em frente à sede da ONU. Por lá os manifestantes denunciaram em discursos e com cartazes a violência que tomou conta da capital colombiana.
Centenas de colombianos se reuniram em Berlim e marcharam até a sede da Embaixada da Colômbia na capital alemã. O apoio à greve nacional foi um dos motes dos protestos, registrados também nos arredores do Portão de Brandemburgo. Situação semelhante foi vista também em Bruxelas, onde os manifestantes pediram à Bélgica e à União Europeia para que “não fechassem os olhos” para o que está ocorrendo na Colômbia.
O apoio às manifestações de Bogotá também foi visto em Buenos Aires e Córdoba, na Argentina. Os grupos levavam cartazes com mensagens como “Protestando na Argentina porque no meu país me matariam”.
A Times Square foi o local escolhido pelos manifestantes para os protestos em Nova York. Os grupos se concentraram também em frente à sede das Nações Unidas, onde foram lidos alguns pedidos para que a organização ajude a conter a crise que se abate na Colômbia.
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