Os Estados Unidos e o Iêmen iniciaram a caçada aos indivíduos que tentaram enviar pelo correio duas bombas a sinagogas em Chicago (EUA), numa ação que acirrou os temores de uma nova ofensiva do Islã extremista da Al-Qaeda contra os EUA e outros países ocidentais. Autoridades de três continentes conseguiram frustrar, na sexta-feira, atentados que seriam executados com explosivos colocados em aviões cargueiros que partiram do Iêmen com os EUA como destino.
Os explosivos foram descobertos em dois aviões cargueiros nos Emirados Árabes Unidos e na Grã-Bretanha. Os dois aviões estavam em escala na rota para os EUA. Em outros três aviões que pousaram nos EUA não foram encontrados explosivos.
Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, descreveu a tentativa de atentado como uma ameaça terrorista "crível". Em Dubai, nos Emirados Árabes, onde um dos explosivos foi encontrado, a polícia afirma que a bomba continha PETN, um poderoso explosivo industrial, e que existem sinais de que a tentativa de atentado foi planejada pela rede extremista Al-Qaeda. O pó branco do explosivo foi descoberto no cartucho de tinta de uma impressora, disse a polícia dos Emirados em comunicado difundido pela agência estatal de notícias WAM. O dispositivo estava conectado a um circuito elétrico e a um microprocessador de telefone celular dentro da impressora.
O Iêmen se comprometeu com os EUA a investigar a conspiração terrorista. Os EUA já possuem funcionários do FBI, polícia federal norte-americana, das Forças Armadas e da inteligência no país da Península Arábica, para descobrir os possíveis autores da tentativa de atentado. As informações são da Associated Press.
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