A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que iniciou um giro pela Ásia, e o chanceler japonês, Katsuya Okada, condenaram hoje a Coreia do Norte. Ontem, uma investigação culpou Pyongyang por um ataque que causou o naufrágio de um navio da Coreia do Sul.
"Nós concordamos que a Coreia do Norte deve interromper seu comportamento provocativo e a beligerância em relação a seus vizinhos e tomar passos irreversíveis para cumprir seus compromissos, para abandonar seu programa nuclear e cumprir a lei internacional", afirmou Hillary. "Nós não podemos permitir que esse ataque fique sem resposta da comunidade internacional", afirmou Hillary. Na próxima segunda-feira, a secretária de Estado segue para Pequim.
Um painel com integrantes de diversas nações culpou ontem a Coreia do Norte pelo naufrágio do navio sul-coreano, com um torpedo, em março. O acidente causou 46 mortes. Pyongyang divulgou uma negativa ríspida sobre sua responsabilidade nesse naufrágio, ameaçando realizar uma guerra se o país for punido.
Outras potências, como Reino Unido e França, condenaram a ação do fechado regime. Provavelmente, esses países apoiarão novas sanções contra Pyongyang no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A China, também um membro permanente do CS, com poder de veto, pediu calma na resposta ao problema.
Hillary prometeu enviar uma "mensagem clara" para a Coreia do Norte, sem especificar qual será o comportamento dos EUA nesse caso. Ela deve visitar a Expo Xangai no fim de semana. A secretária de Estado deve encerrar a visita regional na quarta-feira, na Coreia do Sul.
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