O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que ele e o presidente russo, Dmitry Medvedev, concordaram nesta quarta-feira que sérias sanções adicionais podem ser consideradas se o Irã não reagir às propostas para encerrar o impasse nuclear.

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Chanceleres dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - EUA, Rússia, Grã-Bretanha, França e China - e uma autoridade alemã iriam se reunir na ONU para continuar as discussões sobre o programa nuclear iraniano.

O Ocidente suspeita que o Irã tem como meta o desenvolvimento de armas atômicas, mas Teerã insiste em dizer que almeja a geração de energia elétrica.

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"O Irã tem desrespeitado muitos de seus compromissos internacionais", disse Obama após o encontro com Medvedev.

Medvedev deixou claro que Moscou está disposto a apoiar sanções adicionais contra o Irã a menos que a República Islâmica mude de posição, apesar da relutância histórica da Rússia em concordar com tais medidas punitivas.

"Sanções raramente são produtivas, mas às vezes são inevitáveis", disse o líder russo.

Mais cedo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse à Assembleia Geral da ONU que o Irã cometerá um "erro trágico" se pensar que o mundo não reagirá a seu programa nuclear.

As seis potências reunidas na ONU ofereceram ao Irã incentivos econômicos e políticos se a República Islâmica interromper o enriquecimento de urânio, mas Teerã ainda não se pronunciou oficialmente.

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Em entrevista, Sarkozy disse que o Irã tem até o fim do ano para responder.

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