Washington - Os Estados Unidos endureceram o tom ontem contra o regime de Muamar Kadafi, apressando-se, ao mesmo tempo, em tirar os americanos ainda presentes na Líbia.
Washington, assim como Paris, deseja que a Líbia seja expulsa do Conselho dos Direitos do Homem da ONU, como forma de punir a violência da repressão a manifestações no país, segundo o Departamento de Estado.
A decisão, que deve ser debatida nesta sexta-feira em Genebra, é a primeira medida concreta de represália mantida pelo governo Obama.
O porta-voz da diplomacia americana, Philip Crowley, informou que uma decisão será tomada "rapidamente" sobre eventuais sanções diretas, bilaterais ou multilaterais, contra o regime do coronel Kadafi. O exército americano, acrescentou, "está totalmente envolvido nas discussões".
Segundo um dirigente americano que preferiu não divulgar o nome, Washington apoiará também a criação de uma comissão de investigação sobre a Líbia no Conselho dos Direitos Humanos.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, participará, na segunda-feira, 28 de fevereiro, de uma reunião desta instância, em nível ministerial, em Genebra.
A Casa Branca anunciou, além disso, que os Estados Unidos e o mundo têm condições de superar uma eventual ruptura de abastecimento em petróleo ligada à crise na Líbia.
Explosões em Brasília reforçam tensão política e devem intensificar reação do STF
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Musk anuncia recrutamento de “superdotados” para o Departamento de Eficiência Governamental
Deixe sua opinião