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Cerca de 50 "marines" (fuzileiros navais) americanos embarcaram nesta quarta-feira (12) rumo à Líbia para reforçar a segurança nas instalações diplomáticas dos Estados Unidos no país africano após o ataque de ontem no qual morreu o embaixador Chris Stevens e três funcionários americanos no consulado da cidade de Benghazi, informou a rede CNN.

Os fuzileiros, que integram a Frota de Segurança Antiterrorista (FAST, na sigla em inglês), partiram da base de Rota, no sul da Espanha, segundo a emissora

O presidente americano, Barack Obama, explicou nesta quarta-feira em um comparecimento conjunto na Casa Branca ao lado da secretária de Estado, Hillary Clinton, que ordenou o aumento das medidas de segurança na Líbia após os ataques.

"Pedi que sejam destinados todos os recursos necessários para reforçar a segurança de nosso pessoal na Líbia". Obama também determinou um aumento das medidas de segurança em todas as missões diplomáticas americanas no mundo.

Os fuzileiros têm como destino a capital Trípoli e fazem parte de um grupo das Forças Armadas preparado para reforçar a segurança das embaixadas quando ocorrem ataques às representações diplomáticas.

O ataque em Benghazi, que terminou com a morte de Chris Stevens, embaixador na Líbia desde maio, foi motivado por um vídeo de um produtor independente californiano divulgado na internet e considerado ofensivo ao Islã pelos muçulmanos.

Antes do ataque na Líbia, dezenas de manifestantes no Cairo invadiram o complexo da embaixada dos EUA na capital egípcia e arrancaram a bandeira americana do local, também em protesto pelo vídeo.

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