Os Estados Unidos irão enviar o porta-aviões George Washington para a Coreia do Sul nesta semana para participar de uma manobra militar conjunta com Seul, anunciou ontem o Exército norte-americano. O movimento é considerado uma demonstração de força após o naufrágio de uma corveta sul-coreana que matou 46 pessoas em março. Uma investigação internacional liderada pela Coreia do Sul concluiu que um torpedo de um submarino da Coreia do Norte foi responsável pelo incidente, o que Pyongyang nega.
O porta-aviões, alimentado por energia nuclear e um dos maiores navios de guerra do mundo, deve atracar amanhã no porto sul-coreano de Busan e a expectativa é de que a embarcação participe de futuros exercícios militares. Ele será acompanhado por três destróieres.
O secretário de Defesa Robert Gates e a secretária de Estado Hillary Clinton devem anunciar mais detalhes sobre os futuros exercícios militares conjuntos no decorrer da semana em Seul. Gates já está na capital sul-coreana e Hillary seguirá para lá amanhã. Ela terá encontros com autoridades sul-coreanas.
O envio do George Washington e a manobra militar estão sendo discutidos desde o ataque ao navio de guerra sul-coreano Cheonan. Seu naufrágio foi considerado o pior desastre militar sul-coreano desde a Guerra da Coreia, que foi interrompida com um cessar-fogo em 1953. O conflito não foi formalmente terminado com um tratado de paz, e mais de 28.000 soldados norte-americanos permanecem na Coreia do Sul com aval para proteger o país de seu vizinho do norte.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura