O presidente Barack Obama reafirmou neste domingo o seu desejo de não mandar soldados norte-americanos para lutar o grupo Estado Islâmico, mas disse que sempre há circunstâncias em que os Estados Unidos podem precisar enviar tropas.
Obama citou um exemplo hipotético, em que os combatentes do Estado Islâmico obtenham uma arma nuclear. Ele disse que, diante de tal cenário, não hesitaria em enviar os soldados ao combate.
"Então a questão acaba sendo: quais são as circunstâncias?", afirmou o presidente durante uma coletiva de imprensa após o encontro dos líderes do G-20, realizada em Brisbane. "Por enquanto, estamos nos movendo conjuntamente com aliados ilustres como a Austrália para treinar as forças de segurança do Iraque para fazerem seu trabalho em solo".
Questionado sobre os comentários do general do Exército Martin Dempsey de que o envio de soldados para o Iraque é uma opção a ser considerada, Obama disse apenas que "esse é o seu trabalho, pensar sobre várias contingências".
Durante a coletiva, Obama também negou que esteja revendo sua estratégia em relação à Síria e ao presidente Bashar Assad, afirmando apenas que seu governo está sempre reavaliando sua estratégia ampla contra o Estado Islâmico.
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