EUA: armas aos rebeldes| Foto: Khalil Ashawi /Reuters

O governo norte-americano acredita que a permissão de envio de armas aos rebeldes que tentam depor o governo de Bashar Assad na Síria, pode ajudar na resolução do conflito no país, motivando outras nações a oferecer apoio. Os EUA disseram que têm uma "grande confiança" que as forças de Assad mataram até 150 pessoas usando armas químicas, o que motivou o envio de armas.

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A estratégia do governo americano é usar esse argumento na reunião do G-8, na próxima segunda-feira, na Irlanda do Norte, para persuadir a Rússia, aliado mais próximo da Síria, para aumentar a pressão sobre Assad.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou no sábado que os critérios dos EUA para afirmar que a Síria usou armas químicas no conflito aparentemente não cumprem critérios rigorosos de confiabilidade.

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Em uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, a embaixadora da ONU Susan Rice disse que os Estados Unidos determinaram que gás sarin foi usado pelas forças de Assad.

Oposição

Ban Ki-moon, no entanto, manifestou oposição à decisão dos EUA. O chefe da ONU disse que ninguém está certo em enviar armas sem uma investigação rigorosa sobre o uso de armas químicas. "Aumentar o fluxo de armas para ambos os lados não seria positivo", disse.

Autoridades norte-americanas não revelaram quaisquer detalhes sobre as armas que pretendem enviar à Síria ou quando e como elas serão entregues. Segundo as autoridades, o mais provável é que sejam armas de pequeno porte.

Nesta sexta-feira, o governo sírio disse que as acusações dos Estados Unidos de que as forças de Bashar Assad usaram armas químicas "estão cheias de mentiras" e acusou o presidente Barack Obama de recorrer a invenções para justificar sua decisão de fornecer armas para os rebeldes sírios.

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