Os Estados Unidos esperarão até abril, quando as licenças de petróleo e gás expiram, para tomar uma decisão sobre a reimposição ou não de sanções contra a Venezuela.
"Essa decisão dependerá do que o presidente [ditador] venezuelano, Nicolás Maduro, fizer até lá para cumprir seu compromisso de realizar eleições livres e justas este ano", disse o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (14).
"As licenças que concedemos para o alívio das sanções expiram em abril. Nesse momento, veremos em que pé estamos com relação ao regime de Maduro e se ele está cumprindo seus compromissos, e então tomaremos nossas decisões sobre como proceder a partir daí", disse Sullivan.
No final do ano passado, a ditadura de Maduro fez acordos com os EUA e a oposição venezuelana para realizar eleições "livres e justas" neste ano.
O governo presidido por Joe Biden incentivou Maduro a tomar essas medidas ao suspender as sanções impostas ao setor de petróleo e gás, mas, na ausência de progresso, voltou a impor no final de janeiro sanções ao setor do ouro e avisou que, se a situação não melhorar, deixará as licenças de petróleo e gás da Venezuela expirarem em 18 de abril.
O regime de Caracas proibiu a líder opositora María Corina Machado de participar das eleições e, nas últimas semanas, prendeu políticos e ativistas com base em um suposto “complô” para derrubar Maduro.
Entre os ativistas presos está Rocío San Miguel, uma especialista militar que foi detida pelas forças de segurança venezuelanas em 9 de fevereiro quando tentava embarcar em um voo de Caracas para Miami com sua filha.
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