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Mural em Caracas retrata os revolucionários batendo nos Estados Unidos, representados como um Tio Sam monstruoso.
Mural no centro de Caracas retrata os revolucionários bolivarianos batendo em um Tio Sam monstruoso.| Foto: EFE / Miguel Gutiérrez

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira que decidiram estender por 18 meses a permissão migratória conhecida como Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), que permitiu que milhares de venezuelanos trabalhassem e residissem legalmente no país.

Esse TPS expiraria em 9 de setembro e, com essa extensão, que entrará em vigor um dia depois, permanecerá valendo até 10 de março de 2024, segundo detalhou o Departamento de Segurança Nacional dos EUA em comunicado.

Essa permissão foi criada pelo Congresso dos Estados Unidos em 1990 para proteger imigrantes e refugiados que pudessem ver suas vidas em perigo caso fossem forçados a retornar aos seus países de origem.

O governo do democrata Joe Biden aprovou o TPS para a Venezuela em março de 2021, para que, desde então, os venezuelanos que já viviam irregularmente nos EUA pudessem ter permissão de trabalho e viver sem medo de serem deportados.

O Departamento de Segurança Nacional especificou em sua nota nesta segunda-feira que os venezuelanos que chegaram ao país após 8 de março de 2021 não podem se beneficiar desse status, ao qual podem se candidatar cerca de 343.000 pessoas nas condições atuais.

"Esta medida é uma das muitas com as quais o governo Biden fornece apoio humanitário aos venezuelanos em casa e no exterior", disse o secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, no comunicado.

Na sexta-feira passada, um grupo de 22 senadores democratas, liderados pelo presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Bob Menéndez, instou o presidente dos EUA a estender essa permissão migratória.

Nesta segunda-feira, antes de ser conhecida a aprovação, Menéndez defendeu que esta prorrogação é apenas um primeiro passo que leva a um ajustamento do status dos venezuelanos que estão há muito tempo no país e defendeu que o governo considere a oportunidade de usar seus "poderes executivos" para alcançá-lo.

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