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EUA estudam impor sanções a autoridades sírias

O governo do presidente dos EUA, Barack Obama, está considerando a possibilidade de impor sanções contra autoridades importantes do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, numa tentativa de intensificar a pressão para encerrar a violenta repressão aos manifestantes, disse uma autoridade norte-americana na segunda-feira.

As medidas, que poderão congelar os bens dessas autoridades e bani-los de fazer negócio nos EUA, provavelmente ocorrerão na forma de uma ordem executiva assinada por Obama, disse a autoridade norte-americana.

A decisão final sobre o momento exato para tal medida, porém, ainda tem de ser tomada. Não havia informações se Assad estará entre os alvos das sanções, como solicitado por grupos de defesa dos direitos humanos.

As sanções marcariam uma escalada na resposta dos EUA aos esforços de Assad para reprimir uma insurreição que já dura um mês contra seu governo autocrático de 11 anos.

Até agora, a resposta de Obama limitou-se a um palavreado duro, mas houve pouca ação concreta contra o governo sírio, em contraste com a participação de Washington na campanha aérea liderada pela Otan contra o líder líbio Muamar Kadafi.

Washington está preocupado com sua capacidade limitada para influenciar Damasco, aliado próximo do Irã, inimigo dos EUA. O governo norte-americano está cauteloso para não se envolver ainda mais militarmente no mundo muçulmano, onde já trava longas guerras no Iraque e no Afeganistão.

Apesar disso, as autoridades norte-americanas buscam novas formas de pressionar o governo de Assad, enquanto tropas e tanques sírios se movimentavam em Deraa na segunda-feira, onde os ativistas antigoverno dizem que ao menos cinco pessoas foram mortas.

Em um comunicado na sexta-feira, Obama disse à Síria que a repressão violenta aos manifestantes "precisa chegar ao fim agora" e acusou Damasco de buscar ajuda iraniana para reprimir o seu povo.

"A violência brutal usada pelo governo da Síria contra a sua população é completamente deplorável", disse o porta-voz da Casa Branca, Tommy Vietor, na segunda-feira.

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