Washington - O diretor da Agência de Segurança Aérea dos EUA (TSA, na sigla em inglês), John Pistole, disse ontem que o órgão considera diminuir o rigor das novas políticas de inspeções a passageiros em aeroportos, apesar de sustentar a importância de se ter medidas duras contra as ameaças terroristas ao país.
As declarações de John Pistole ao "Today Show", da NBC, reforçam a mudança de posição já apresentada pelo diretor no domingo à CNN, horas após ter dito que a agência "não planejava mudar sua posição", mesmo em vista dos crescentes protestos de passageiros em todo o país e da fúria até de parlamentares.
"Vamos buscar uma maneira de fazer as inspeções mais eficientes da forma menos invasiva, sabendo que sempre há uma relação custo-benefício entre a segurança e a privacidade", complementou.
"O que estou fazendo é voltar [às medidas] e analisar: há maneiras menos invasivas de fazer o mesmo tipo de inspeção?", disse Pistole também ao programa "Good Morning America", da ABC.
Rejeição
No último sábado, em Lisboa para a reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o presidente americano Barack Obama reconheceu a rejeição pública às novas medidas mas disse que tais procedimentos são necessários.
De acordo com o New York Times, Obama indicou que a direção da TSA relatara à Casa Branca que atualmente as medidas seriam as únicas consideradas efetivas para combater ameaças terroristas em aeronaves.