Os Estados Unidos pretendem estudar nos próximos dias a possibilidade de suspender a ajuda militar de US$ 1,3 bilhão por ano para o Egito. Esta quantia é considerada fundamental para o regime egípcio e a decisão será tomada de acordo com a evolução dos acontecimentos no país, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. Segundo ele, o foco será apenas na ajuda militar e não haverá corte nos US$ 700 milhões em contribuição econômica.

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Nesta semana, uma comitiva de militares egípcios está em Washington para diálogo estratégico agendado anteriormente com os seus pares norte-americanos. Ontem à noite, o presidente Barack Obama declarou na TV que telefonou a seu colega egípcio, Hosni Mubarak, e lhe disse que tinha a responsabilidade de dar passos concretos para cumprir as promessas de avanços democráticos e de oferecer mais oportunidades econômicas.

Obama também pediu às autoridades egípcias que se contenham de usar violência contra os manifestantes, destacando que o povo do Egito tem direitos que são universais, como o de se reunir de forma pacífica, o da livre expressão e a possibilidade de determinar seu próprio destino.

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Tanto a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, quanto o porta-voz da Casa Branca já haviam pedido ao governo egípcio que não usasse a força contra os protestos. Ao mesmo tempo, afirmaram que os manifestantes também não deviam usar a violência. Eles disseram ainda que o serviço de internet e os sites deviam ser liberados.