O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.| Foto: Kremlin/Fotos Públicas
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O representante diplomático dos Estados Unidos para a Venezuela, James Story, exigiu a liberação de três ativistas presos pelo regime de Nicolás Maduro. Omar García, Rafael Tarazona e Javier Tarazona integram a ONG FundaRedes, e foram acusados de “traição à pátria, terrorismo e incitação ao ódio”.

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Story fez uma publicação em seu perfil no Twitter na qual afirma que “um estado democrático respeitaria a liberdade da sociedade civil de informar a seus cidadãos”. O diplomata seguiu: “os venezuelanos têm direito a se informar, livres de represálias como intimidações e prisões arbitrárias”. Por fim, Story pediu a liberdade dos ativistas da FundaRedes, em especial a do fundador Javier Tarazona.

O pedido foi feito após uma denúncia de outra ONG, Foro Penal, especialista em casos de presos políticos na Venezuela. Segundo a organização, os ativistas não puderam contar com seus próprios advogados desde a prisão até a apresentação deles em um tribunal, e tiveram a defesa conduzida por um defensor público indicado pelo governo de Maduro.

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Os três foram presos na última sexta-feira (2) ao chegar à sede do Ministério Público no estado de Falcón. Os ativistas se preparavam para denunciar o assédio e a perseguição cometidos por policiais, pelo serviço de inteligência e por outras pessoas não identificadas contra Javier Tarazona.

O diretor do Comitê Nacional de Famílias Vítimas de Tráfico e Desaparecimentos da Venezuela, Jhonny Romero, foi detido junto aos ativistas, mas foi liberado no mesmo dia. Já Omar, Rafael e Javier foram levados a Caracas e permanecem presos na sede do Serviço de Inteligência da capital venezuelana.