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Os Estados Unidos pediram esta sexta-feira a Cuba que liberte o cidadão americano Alan Gross, de 62 anos, que no sábado completa dois anos de prisão em Cuba por ter distribuído material de comunicação a grupos civis.

Cuba deve "ouvir os pedidos da família de Gross e libertá-lo imediatamente", declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carner, durante entrevista coletiva.

"Gross é um marido, pai e profissional comprometido, com um longo histórico de dar assistência e apoio a comunidades em mais de 50 países", explicou Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.

Gross foi detido em 3 de dezembro de 2009 e condenado, em março deste ano, a 15 anos de prisão.

O regime cubano o acusa de ser um espião e estimular a desestabilização política na ilha, enquanto o Departamento de Estado, que o contratou através de um de seus múltiplos programas de promoção da democracia, assegura que Gross só foi à ilha para distribuir material de comunicação entre a comunidade judaica.

A saúde do americano, que sofre de diabetes, é precária, segundo os testemunhos de vários concidadãos que o visitaram na prisão.

Personalidades como o ex-presidente Jimmy Carter também pediram sua libertação e na quinta-feira um grupo de senadores democratas e republicanos enviou uma incomum carta ao chefe da seção de Interesses Cubanos em Washington, Jorge Bolaños, no mesmo sentido.

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