O governo dos Estados Unidos exigiu nesta segunda-feira (8) que Belarus “pare de imediato” sua campanha de “facilitação” da migração irregular à União Europeia (UE), ao criticar o uso político de pessoas “vulneráveis” por parte de Minsk.
Em entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, expressou “preocupação” com as “imagens perturbadoras” na fronteira entre Polônia e Belarus, onde milhares de migrantes estão tentando obter acesso à UE.
Price disse que os EUA expressam a sua “condenação retumbante” à “exploração política” de pessoas que se encontram em situação “vulnerável” por parte do governo do ditador Alexander Lukashenko.
De acordo com funcionários da UE, Lukashenko tem incentivado há meses uma “guerra híbrida” que resultou na entrada de milhares de migrantes irregulares na UE através de Lituânia, Letônia e Polônia, a maioria procedente do Iraque.
Estes países e a UE acusam Lukashenko de provocar a atual crise migratória em retaliação ao apoio à oposição bielorrussa no exílio. Lukashenko rejeitou todas as críticas, mas alertou Bruxelas sobre uma “catástrofe humanitária” na fronteira com a UE devido à concentração de migrantes antes do início do inverno no hemisfério Norte.
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