Dezessete embaixadas e quatro consulados dos Estados Unidos em diversos países do Oriente Médio fecharam as portas neste domingo (4) em meio ao temores de que a rede extremista Al-Qaeda promova ataques contra as instalações diplomáticas.
Enquanto isso, as embaixadas da Alemanha, da França, da Holanda e do Reino Unido em Sanaa, capital do Iêmen, estavam fechadas hoje, também por razões de segurança. As representações diplomáticas desses países europeus no Iêmen continuarão fechadas amanhã, informa a emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera.
Na sexta-feira, o Departamento de Estado dos EUA citou preocupações com a segurança para informar que 17 embaixadas e quatro consulados em quase 20 países do Oriente Médio não abririam as portas neste domingo. Detalhes sobre as ameaças não foram revelados.
Numa entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC, o presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Martin Dempsey, disse que as autoridades do país concluíram que a ameaça em questão "é mais específica do que as anteriores". Segundo ele, "a intenção é atacar interesses ocidentais, e não apenas dos Estados Unidos".
Ontem, a conselheira de segurança nacional da Casa Branca, Susan Rice, comandou uma reunião com funcionários de alto nível do governo para avaliar as ameaças "terroristas" que levaram ao fechamento temporário das representações norte-americanas e a um alerta global de viagem aos cidadãos do país. A Casa Branca não divulgou detalhes sobre as discussões.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro