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EUA fecham embaixada e pedem que cidadãos saiam imediatamente da Rússia e de Belarus
Imagem publicada no Twitter pela embaixadora dos EUA em Belarus mostra funcionários baixando a bandeira americana| Foto: Reprodução

Os Estados Unidos pediram, nesta segunda-feira (28), a seus cidadãos que estão em Rússia e Belarus para que deixem esses países imediatamente devido às consequências da ofensiva militar russa na Ucrânia. O país norte-americano também fechou sua embaixada em Minsk, capital de Belarus.

"Tomamos essas medidas devido a questões de segurança decorrentes do ataque não provocado e injustificado das forças militares russas na Ucrânia", disse o secretário de Estado Antony Blinken.

Em comunicado, o Departamento de Estado dos EUA fez uma recomendação contrária a viagens a Belarus neste período em que as tropas russas estão estacionadas na fronteira do país com a Ucrânia e por causa da imposição arbitrária de regras e do risco de detenção.

Belarus, cujo presidente, Alexander Lukashenko, é um grande aliado do Kremlin, é um dos países ligados ao conflito na Ucrânia, tendo recebido mais de 30 mil soldados russos para exercícios conjuntos que foram utilizados por Moscou para atravessar a fronteira sul do país e atacar a Ucrânia.

Além disso, um funcionário graduado do governo americano disse a jornalistas que cobrem a Casa Branca que Belarus está se preparando para enviar suas próprias tropas à Ucrânia para ajudar a Rússia, o que pode acontecer ainda nesta segunda-feira.

Autoridades bielorrussas tomaram decisões hostis, diz embaixadora norte-americana

Em publicação no Twitter na manhã desta segunda, a embaixadora dos EUA em Belarus, Julie Fisher, disse que a decisão está ligada à cumplicidade do país aos ataques russos à Ucrânia.

“As autoridades bielorrussas tomaram uma série de ações hostis para limitar a capacidade da embaixada de trabalhar com o povo bielorrusso e promover os interesses da América, incluindo reduções forçadas de pessoal, fechamento da USAID [agência norte-americana de desenvolvimento] na Bielorrússia e do centro cultural dos EUA em Minsk”, disse Fisher. “Nosso compromisso com o povo da Bielorrússia perdura (...) pois apoiamos aqueles que promovem a democracia, o estado de direito e a responsabilidade”, prosseguiu.

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