Genebra Os Estados Unidos irão financiar a preparação do Brasil e do resto da América Latina para enfrentar um eventual surto de gripe aviária. Nos próximos dias, Washington anunciará investimentos para a produção de vacinas, estabelecer mecanismos de vigilância e treinamento na região e outros 17 países pelo mundo. Os investimentos ainda incluem recursos que seriam destinados ao Instituto Butantan.
A ajuda, porém, não tem como função apenas evitar o surto na América Latina, mas impedir que toda a preparação nos EUA seja minada pela falta de um plano nos países mais próximos aos território americano. "Não há um só país que pode dizer que está imune ao problema e não há razão para acreditar que os Estados Unidos estarão livres da doença. O que não podemos é tentar construir uma jaula envolta do país", afirmou o secretário de Saúde do governo dos Estados Unidos, Mike Leavitt.
Washington irá tentar coordenar ainda com o G-8 (grupo das oito maiores economias do mundo) um plano para tentar preparar o mundo para o eventual surto. Leavitt anunciou que dedicará US$ 330 milhões para governos que desejem fortalecer seus programas contra a gripe, além do envio de remédios e equipamentos para regiões mais necessitadas. Ontem, por exemplo, Washington enviou lotes de Tamiflu para a Ásia. O remédio é considerado como uma das poucas alternativas caso a doença afeta seres humanos. O lote, que permanecerá em um local secreto, será usado apenas sob ordens dos EUA e enviado a populações escolhidas pelos americanos.
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