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EUA impõem novas sanções à Rússia por envenenamento de ex-espião

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(Foto: Balkan Photos/Flickr)

As sanções dos Estados Unidos contra a Rússia pelo envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e de sua filha, Yulia, no Reino Unido, em março, entraram em vigor nesta segunda-feira. O governo de Donald Trump anunciou a intenção de impor as penalidades no início deste mês depois que os EUA determinaram que a Rússia usou ilegalmente uma substância química no envenenamento dos dois.

Detalhes das medidas foram publicadas nesta segunda-feira. As sanções apertam as restrições a exportações de itens sensíveis à segurança nacional, mas fornecem isenções em áreas como a aviação comercial de passageiros. 

Um segundo conjunto de penalidades pode ser implementado em três meses, a menos que a Rússia forneça garantias de que não usará armas químicas novamente. Essas sanções podem atingir a Rússia com mais força caso visem os bancos estatais. 

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A medida também dá à Rússia 90 dias para reconhecer o ataque, eliminar seus estoques de armas químicas e abrir suas portas para inspeções internacionais ou arriscar-se a ser alvo de ações mais draconianas que teoricamente poderiam levar à eliminação de todos os financiamentos bancários comerciais dos EUA ao rompimento de relações diplomáticas. 

A Rússia negou envolvimento no ataque de março contra Sergei Skripal, um ex-espião russo que vive na Grã-Bretanha, e sua filha, Yulia. Ambos sobreviveram à exposição ao agente nervoso Novichok, da época soviética, embora uma mulher britânica tenha morrido depois da exposição ao resíduo da toxina deixada em um frasco de perfume

O governo americano resistiu à pressão dos parlamentares por sanções ainda mais rigorosas, já que o presidente Donald Trump quer mais cooperação com a Rússia em uma série de questões de política externa. Mas Trump, em entrevista à Reuters na semana passada, disse que não tem intenção de suspender as sanções existentes. 

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O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse em uma visita à Ucrânia que "as sanções continuam em vigor e permanecerão em vigor até a necessária mudança no comportamento russo". 

O vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, que "todas as opções estão em jogo" em termos de resposta às sanções, segundo a agência de notícias Interfax. "Devemos nos preparar para a eventual decisão dos Estados Unidos de interromper ou reduzir significativamente suas compras de produtos russos. Não haverá mudança rápida para melhor em nenhum caso, dado o sentimento nos Estados Unidos hoje."

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