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Perseguição

EUA incluem Cuba e Nicarágua em lista de violadores da liberdade religiosa

Ditaduras de Miguel Díaz-Canel e Daniel Ortega foram incluídas em lista que também tem China, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Rússia e Irã, entre outros (Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa)

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Os Estados Unidos incluíram nesta sexta-feira (2) Cuba e Nicarágua em sua lista de países que violam sistematicamente a liberdade religiosa, o que pode acarretar sanções contra essas nações.

Na lista de Países de Especial Preocupação, elaborada anualmente pelo Departamento de Estado americano, voltam a aparecer neste ano China, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Rússia, Irã, Paquistão, Mianmar, Eritreia, Tadjiquistão e Turcomenistão.

A inclusão de Cuba e Nicarágua é mais um passo na deterioração das relações do governo de Joe Biden com os dos ditadores Miguel Díaz-Canel, de Havana, e Daniel Ortega, de Manágua.

Em segundo nível de preocupação, os Estados Unidos colocaram Argélia, República Centro-Africana, Comores e Vietnã.

A lista de organizações que violam a liberdade religiosa inclui, entre outros, os grupos terroristas Al Shabab, Boko Haram e Estado Islâmico (EI), assim como os talibãs, os houthis do Iêmen e os paramilitares russos do Grupo Wagner.

A Lei de Liberdade Religiosa Internacional de 1998 obriga o governo dos EUA a elaborar uma lista anual de países do mundo que cometem “graves violações à liberdade religiosa”, como tortura, detenção e desaparecimento forçado de pessoas por causa de suas crenças.

Os países incluídos na lista estão sujeitos a possíveis sanções, como cancelamento de intercâmbios científicos e culturais, suspensão de assistência ao desenvolvimento, bloqueio de empréstimos ou restrições à exportação.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, prometeu em comunicado que seu país “não ficará de braços cruzados” diante da perseguição religiosa.

Nesse sentido, Blinken opinou que a repressão contra as pessoas por suas crenças “semeia divisão e mina a estabilidade política e econômica e a paz”.

“Continuaremos a monitorar cuidadosamente a liberdade religiosa em todo o mundo, defendendo aqueles que sofrem perseguição e discriminação”, destacou o secretário de Estado americano.

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