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Energia teve leve recuo em dezembro, mas com alta de 29,3% ao longo do ano passado, foi o setor que mais contribuiu para a inflação em 2021 nos EUA
Energia teve leve recuo em dezembro, mas com alta de 29,3% ao longo do ano passado, foi o setor que mais contribuiu para a inflação em 2021 nos EUA| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O Departamento de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (12) que o país fechou 2021 com uma inflação de 7% (antes do ajuste sazonal), a maior para um período de 12 meses desde o encerrado em junho de 1982.

Segundo informe divulgado pelo departamento, a maior variação em quase 40 anos do Índice de Preços aos Consumidores Urbanos (CPI-U, na sigla em inglês) foi puxada pelos preços da energia, que subiram 29,3% ao longo do ano passado, e dos alimentos, com aumento de 6,3%.

A variação somada dos demais itens foi de 5,5%, a maior em 12 meses desde o período encerrado em fevereiro de 1991.

Em dezembro, a inflação foi de 0,5% (com ajuste sazonal) em relação ao mês anterior, após alta de 0,8% em novembro. De acordo com o informe, as variações nos preços de moradia e de carros e caminhões usados ​​foram as que mais contribuíram para a inflação do mês passado, juntamente com alimentos, embora os preços destes tenham aumentado menos do que nos últimos meses (0,5% em dezembro).

Os preços de energia recuaram no mês passado (-0,4 %), encerrando uma longa sequência de aumentos, devido às quedas nos valores cobrados pela gasolina, pelo óleo diesel e pelo gás natural.

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