O Pentágono autorizou nesta quarta-feira o envio de 700 soldados à Libéria para ajudar nos trabalhos de contenção do vírus do ebola na África Ocidental, onde já causou a morte de mais de três mil pessoas.

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, assinou formalmente a autorização para o envio dos soldados da 101ª Divisão Aerotransportada das forças armadas americanas de terra, informou hoje o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Pentágono.

Kirby acrescentou que se trata do primeiro contingente militar enviado dos Estados Unidos e cujo desdobramento estará completo no final de outubro.

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Essas tropas estarão radicadas em Monróvia e serão comandadas pelo general Gary J. Volesky, acrescentou o porta-voz.

Esse grupo será o primeiro dos anunciados por Washington para ajudar a combater a expansão do ebola, e a ele se somará outro contingente de 700 engenheiros para supervisionar a construção de centros de tratamento e oferecer assessoria em uma área de grandes necessidades em infraestrutura, de acordo com o Pentágono.

Os Estados Unidos salientaram que os militares não oferecerão cuidados diretos aos doentes de ebola.

Estas medidas se emolduram no anúncio realizado em meados de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para ampliar o plano de resposta de seu governo contra a epidemia do ebola na África Ocidental, uma missão à qual atribuirá US$ 600 milhões e cerca de três mil militares.

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