O governo dos Estados Unidos deu início nesta quinta-feira (26) a uma abrangente operação nacional para combater o tráfico e o fornecimento ilegal de fentanil e outras drogas sintéticas no porto de entrada de San Ysidro, no estado americano da Califórnia.
A “Operação Apolo” foi revelada pelo diretor interino de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), Troy Miller, que destacou a escolha de San Ysidro devido ao seu papel significativo, sendo responsável por 47% das apreensões de fentanil na fronteira com o México.
Miller enfatizou que a operação representa uma "atualização das estratégias anteriores" e baseia-se em tecnologia e cooperação entre agências de aplicação da lei. Xerifes de condados do sul da Califórnia se juntarão a agências federais na iniciativa coordenada pela CBP.
O diretor salientou a responsabilidade em preservar a segurança pública, mencionando que em 2022 mais de 107 mil americanos morreram de overdose, principalmente de fentanil.
Marisa Marín, diretora do posto fronteiriço de San Ysidro, descreveu a operação como um "esforço renovado e sustentado em parceria com outras agências de aplicação da lei contra o tráfico de precursores e fentanil".
No ano passado, mais de mil quilos de fentanil foram apreendidos na fronteira de San Diego, mantendo-se semelhante este ano. A operação visa intensificar a vigilância contra o tráfico de fentanil, sem impactar significativamente os tempos de espera na fronteira.
San Ysidro é o porto de entrada mais movimentado do hemisfério ocidental, com mais de 50 mil motoristas e até 35 mil pedestres atravessando diariamente. O prefeito de San Diego, Todd Gloria, reconheceu a importância da Operação Apolo, destacando o aumento alarmante nas mortes por overdose de fentanil na região.
Em San Diego, houve 410 mortes este ano, comparadas a três há apenas alguns anos, enquanto no condado o total atingiu 800 mortes por overdose da droga. (Com Agência EFE)
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