Equipes de reconhecimento de elite da Infantaria da Marinha dos Estados Unidos foram levados em helicópteros hoje para trás das linhas do Taleban. Enquanto isso, as tropas encabeçadas pelos norte-americanos intensificavam os esforços para romper a resistência em Marjah, no sul do Afeganistão. Mais de 20 marines foram levados antes do amanhecer a uma área onde operam atiradores de elite do Taleban, disse um funcionário que pediu anonimato. Outras brigadas dos EUA e soldados afegãos começaram a marchar rumo ao sul.
A ofensiva, que já dura uma semana, é a maior desde a invasão do Afeganistão, encabeçada pelos EUA em 2001. A ação faz parte da estratégia do presidente Barack Obama para reverter o fortalecimento do Taleban, ao mesmo tempo em que protege civis.
Vários moradores entrevistados afirmaram que parte dos rebeldes do Taleban na área não é afegã. "Alguns são daqui, outros são do Paquistão. Alguns são de outros países, mas não nos deixam nos aproximar deles, por isso não sei de onde são", afirmou o camponês Mohammad Jan, de 35 anos, pai de quatro filhos, que ganha a vida cultivando papoula, a matéria-prima do ópio.
Um comunicado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirma que as tropas enfrentam ainda "alguma resistência" dos insurgentes. Segundo o texto, as bombas de fabricação caseira são a principal ameaça às tropas aliadas e afegãs.
Seis soldados da coalizão morreram ontem, afirmou a Otan, sendo este o dia mais mortífero para os aliados desde o início da ofensiva. A cifra total de mortos até agora é de 11 soldados da Otan e um do Afeganistão. Não foram divulgados números precisos sobre os rebeldes mortos, mas oficiais de alta patente dos EUA, pedindo anonimato, afirmaram que relatórios de inteligência sugerem que o número passe de 120.
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