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O governo dos Estados Unidos investiga a autenticidade de um vídeo no qual o contratista Warren Weinstein, sequestrado há mais de dois anos no Paquistão pela organização terrorista Al Qaeda, pede diretamente ao presidente Barack Obama que negocie sua libertação, informou nesta quinta-feira o Departamento de Estado.

Em um breve comunicado a governo americano se limita a reivindicar de novo a libertação do contratista, que trabalhava na Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) quando foi sequestrado em 2011.

O vídeo, que chega um ano depois de a Al Qaeda publicar outro similar em que Weinstein também pedia sua libertação, foi enviado por e-mail a vários jornalistas no Paquistão, junto com uma carta supostamente escrita pelo contratista.

Nela Weinstein pede que a imprensa lance uma campanha para conseguir que o governo americano "batalhe ativamente" por sua libertação e garanta que não será "esquecido" nem se transformará "em uma estatística mais".

No vídeo de um ano atrás o contratista se limitava a dizer as reivindicações da Al Qaeda em troca de sua libertação, mas na última gravação lança uma mensagem direta a Obama em que apela para os sentimentos "de homem de família", especialmente nestas datas natalinas, do presidente.

"O senhor entenderá a profunda ansiedade mental e a angústia que sofri nestes últimos dois anos. Por isso apelo ao senhor por humanidade e peço que tome as ações necessárias para conseguir minha libertação e meu retorno junto de minha família e em meu país", diz no vídeo Weinstein, de 72 anos, que aparece sentado diante de uma parede cinza e usando um moletom da mesma cor. EFE

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