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Policiais federais e locais dos Estados Unidos investigam se há ligação entre o atropelamento em massa em Nova Orleans e a explosão de um veículo em Las Vegas, na quarta-feira (1º), mas ainda não encontraram nenhuma conexão entre os dois episódios, segundo o presidente do país, Joe Biden.
“Não há nada que informar sobre isso neste momento”, disse Biden a repórteres em Camp David, na quarta.
De acordo com o jornal americano New York Times, as autoridades enfatizam que não há razões para acreditar que os episódios estejam conectados para além de “semelhanças superficiais”: os dois homens alugaram os veículos por meio do mesmo aplicativo, Turo, e escolheram alvos fáceis no primeiro dia do ano.
Ao menos 15 pessoas morreram no acidente ocorrido na madrugada desta quarta durante a comemoração do Ano Novo no centro de Nova Orleans, de acordo com o último relatório do escritório forense.
As autoridades identificaram Shamsud-Din Bahar Jabbar, de 42 anos e cidadão americano, como o autor do ataque ocorrido por volta das 3h15 (horário local, 6h15 de Brasília), em plena celebração do Ano Novo. Ele foi morto em uma troca de tiros com a polícia.
Biden explicou que Jabbar publicou um vídeo nas redes sociais no qual expressava sua inspiração no Estado Islâmico (ISIS) e manifestava um “desejo de matar”. O FBI disse que uma bandeira do grupo terrorista foi encontrada na caminhonete.
Horas depois do acidente, um veículo explodiu em frente ao Trump Hotel em Las Vegas, incidente que as autoridades investigam como um possível ato terrorista.
Os investigadores ainda não chegaram a detalhes sobre a explosão, inclusive se o corpo queimado encontrado no Cybertruck corresponde ao homem que alugou o veículo. Além do motorista, morto na ação, pelo menos sete pessoas ficaram feridas, depois que o Tesla com fogos de artifício e botijões de gás explodiu perto de uma entrada do hotel.
Segundo o Times, a declaração de Biden reflete o aumento do sentimento de alarme entre as autoridades federais americanas, que investigam se o ataque de Nova Orleans envolveu uma célula maior de simpatizantes do Estado Islâmico (ISIS). O FBI e as autoridades de inteligência vêm alertando sobre esse cenário ser uma ameaça crescente.
