Os iraquianos votaram no sábado na primeira eleição nacional desde que o país declarou vitória sobre o Estado Islâmico. O comparecimento foi pequeno e eleitores se queixaram de irregularidades. Aproximadamente 7 mil candidatos, representando as mais variadas tendências políticas, disputaram as 329 cadeiras no parlamento iraquiano, que elegerá o próximo primeiro-ministro e presidente iraquiano.
Os resultados são esperados até esta segunda-feira, de acordo com o órgão independente que supervisiona a votação, mas as negociações para escolher um primeiro-ministro encarregado de formar o novo governo devem se arrastar por meses.
Estados Unidos, Irã e Arábia Saudita estão observando atentamente os resultados. Nos últimos quatro anos, o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi manteve um delicado equilíbrio entre o Irã e os interesses americanos em seu país, enquanto alimentava uma abertura de laços econômicos e políticos com a monarquia saudita.
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Alguns dos principais opositores de al-Abadi estão firmemente alinhados com o Irã. O temor de muitos políticos iraquianos é de que, com o cancelamento do acordo nuclear do Irã, este possa se impor com maior força no Iraque.
O principal desafio do novo líder iraquiano será o de lidar com os reflexos da danosa ocupação do Exército Islâmico e da luta de quatro anos para expulsá-los. O governo do Iraque estima que serão necessários US$ 80 bilhões para restaurar as cidades atingidas pelos combates.
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