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Oriente Médio

EUA, Iraque e Irã formam comissão de segurança

Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo)

Bagdá – Em um segunda reunião com seu colega iraniano em dois meses para discutir a redução da violência no Iraque, o embaixador norte-americano acusou Teerã ontem de armar e treinar militantes xiitas, mas ao mesmo tempo concordou em formar uma subcomissão de segurança com o Irã e o Iraque para trabalhar na estabilização do país árabe.

Ao sul de Bagdá, um suicida atacou com um reboque cheio de explosivos um centro comercial em Hilla. O ataque matou pelo menos 24 pessoas. A polícia iraquiana e oficiais de necrotérios informaram que 58 pessoas foram mortas ou encontradas mortas no Iraque.

Após o encontro com o enviado iraniano, o embaixador americano Ryan Crocker definiu a reunião de sete horas como "cheia e franca", o que significa, em linguagem diplomática, que foi difícil. A administração Bush não espera muito das conversações com o Irã mas quer levá-las além por causa do bipartidário Grupo de Estudos do Iraque, que recomendou em relatório no ano passado contatos tanto com o Irã quanto com a Síria, como um passo de um plano para acabar com o conflito.

O Irã parece gostar do espetáculo de prestígio em negociar com a única superpotência do mundo, após mais de 25 anos sem contatos diplomáticos com os EUA. "Nós discutimos maneiras de avançar no problema da segurança no Iraque e uma das questões que abordamos foi a formação de uma subcomissão, que abordará aspectos técnicos da rebelião, como as milícias violentas, a Al-Qaeda e a segurança nas fronteiras," disse Crocker.

Mas ele alertou que o progresso será impossível se o Irã não mudar suas atitudes de apoio a grupos locais. "O fato é que nos últimos dois meses, desde a nossa primeira reunião, houve aumento da atividade das milícias que pode ser atribuída ao apoio iraniano," disse.

O embaixador do Irã, Hassan Kazemi Qomi, afirmou que o seu país tenta ajudar o Iraque na segurança, mas os iraquianos são "vitimados pelo terror e pela presença de forças estrangeiras." Segundo ele, sua delegação pediu aos EUA que libertem cinco iranianos que foram presos no Iraque. Os EUA acusam os cinco diplomatas de terem vínculos com a milícia iraniana Quds.

Até 2009

O principal comandante americano no Iraque está preparando um plano de operações militares que estabelece meados de 2009 como meta para obter um nível sustentável de segurança no país, disse seu porta-voz. O plano preliminar, elaborado pela equipe do general David Petraeus, define uma série de objetivos, prevendo a presença de soldados americanos na zona de guerra até 2009.

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