O Pentágono pretende fazer uma negociação com os imigrantes que têm visto de residência temporária nos Estados Unidos. Vai oferecer a cidadania americana em cerca de seis meses para todos aqueles que aceitarem servir o Exército, informa o jornal "New York Times".
Esta é a primeira vez desde a guerra do Vietnã o Exército - envolvido simultaneamente na guerra e ocupação do Iraque e Afeganistão - abrirá as portas a imigrantes com vistos temporários, caso morem nos Estados Unidos há no mínimo dois anos.
No primeiro ano, o programa terá 1.000 vagas, principalmente para o exército. E acrescenta que quase metade destas vagas será destinada a imigrantes que falem uma ou mais entre 35 línguas, como chinês, árabe, pashto, russo, entre outras, e outras 300 serão para pessoas com especialidade médica.
Se o programa teste funcionar, será ampliado todos os setores e pode ter capacidade para 14.000 pessoas por anos, o que equivaleria a um de cada seis recrutas.
As intenções
Segundo o "New York Times", a intenção é utilizar a habilidade destes estrangeiros, que sabem mais línguas além do inglês e até conhecimento de saúde. "O Exército se encontra em diversos países onde o conhecimento cultural é crítico", disse o general Benjamin C. Freakley para o jornal americano. O diário ainda aponta que 82% daqueles que servem o Exército têm curso superior completo.
O plano de governo de Barack Obama, que está inclusive na página da Casa Branca, prevê uma possibilidade dar a cidadania americana para todos os estrangeiros que viessem a servir como um militar americano.
Hoje cerca de 8 mil imigrantes que têm o green card e outras 29 mil pessoas não nascidas nos Estados Unidos servem o Exército americano.
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