O governo dos Estados Unidos manteve neste sábado a acusação contra a Coreia do Norte pelo ciberataque perpetrado contra Sony e pediu ao Executivo norte-coreano que compense à companhia pelos danos causados.
Os Estados Unidos sustentaram sua posição depois que o governo norte-coreano negou as acusações de estar por trás do ciberataque e propôs ao país investigá-lo de maneira conjunta ou do contrário, ameaçou com "grandes consequências".
"Se o governo da Coreia do Norte quer ajudar, têm que admitir sua culpabilidade e compensar a Sony pelos danos que este ataque causou", indicou em declarações à Agência Efe, Mark Stroh, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Stroh indicou que "como deixou claro o FBI, tem certeza que o governo da Coreia do Norte é responsável por este ataque destrutivo", no qual um grupo de hackers autodenominados "Guardians of Peace", roubaram dados de mais de três mil empregados da companhia, e-mails e cinco filmes.
Perante a rejeição do governo norte-coreano de estar por trás do ataque, o porta-voz americano assinalou que Pyongyang "tem um longo histórico de negar sua responsabilidade em ações destrutivas e provocativas".
Os ciberatacantes também ameaçaram tomar ações nos cinemas se fosse projetado o filme de "The Interview", uma comédia que narra uma trama fictícia da CIA para assassinar Kim Jong-un, que estava prevista para estrear em 25 de dezembro e finalmente foi retirada.
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