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USMCA

EUA, México e Canadá assinam acordo comercial que substituirá antigo Nafta

A vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland; o representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer (dir.); e o negociador mexicano Jesus Seade assinam acordo ao lado do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, em Cidade do México, 10 de dezembro de 2019 (Foto: RODRIGO ARANGUA / AFP)

Os Estados Unidos, o México e o Canadá assinaram nesta terça-feira (10), na Cidade do México, uma versão alterada do acordo de livre-comércio entre os três países, conhecido como USMCA, que substituirá o antigo Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).

O acordo agora precisa ser votado nos Congressos de cada país. Nesta manhã, a Dow Jones Newswires informou, segundo fontes, que a Casa Branca e os democratas teriam chegado a um entendimento para que o USMCA seja aprovado na Câmara dos Representantes na semana que vem.

Na cerimônia de assinatura, o presidente do México, Manuel López Obrador, afirmou que o acordo "significa maior investimento para Canadá, EUA e México". "Se há investimento, há crescimento, bem estar e paz", acrescentou.

Obrador elogiou o "tratamento respeitoso" que os negociadores mexicanos receberam do presidente americano, Donald Trump. "Temos tido uma relação muito boa com Trump e quero aqui publicamente agradecer seu apoio", disse.

O mandatário mexicano declarou, ainda, que o acordo é "bom para os três governos" e que "beneficia os trabalhadores dos três países".

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, por sua vez, afirmou que os esforços das três nações resultaram no "melhor acordo comercial da história" e que o pacto "fará os EUA mais rico, fará o México mais rico e fará o Canadá mais rico".

Já a vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, disse que o USMCA irá "apoiar a prosperidade econômica" e "fornecer estabilidade para os trabalhadores".

O subsecretário mexicano para América do Norte, Jesús Seade, considerou o pacto "bom e importante para o México" e declarou que muitos "assuntos complicados" foram enfrentados durante as negociações, citando uma pressão para a introdução de tarifas a produtos agrícolas, que, segundo ele, foi rejeitada.

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