Um navio norte-coreano que está sendo monitorado pelos Estados Unidos está seguindo provavelmente para Mianmar, informa a televisão sul-coreana neste domingo.
O canal YTN citou uma fonte no serviço de inteligência sul-coreano ao dizer que o destino final do Kang Nam parece ser Mianmar, depois que ele deixou um porto norte-coreano na quarta-feira.
A tensão na região aumentou nas últimas semanas depois que a Coréia do Norte realizou testes com mísseis e reativou uma fábrica para produzir plutônio com grau de pureza para ser utilizado em armas atômicas. No dia 25 de maio, a Coréia do Norte realizou um teste nuclear que deixou o país um passo mais próximo de ter uma bomba nuclear funcional.
Analistas dizem que as decisões recentes são em parte destinadas a aumentar o apoio interno ao líder do país, Kim Jong-Il. Acredita-se que ele sofreu um derrame cerebral no ano passado e parece estar preparando o terreno para que seu filho mais novo tome o poder.
Um jornal japonês publicou que o terceiro filho de Kim Jong-Il, Kim Jong-Un, assumiu o posto de chefe da defesa interinamente, consolidando sua posição como sucessor de seu pai.
Autoridades norte-americanas recusaram-se a informar o que o navio norte-coreano pode estar transportando, mas disseram que isso é "motivo de interesse". A Coréia do Norte tem cinco navios similares utilizados para o comércio de armas.
O canal norte-americano Fox News, por sua vez, disse que uma alta autoridade militar dos EUA afirmou que o navio parecia estar indo para a Cingapura e que o destróier USS John McCain, estava em posição no caso de receber ordens para interceptar o navio.
Cingapura, um aliado dos EUA, disse que agirá "de acordo" se o navio for para um porto seu com uma carga de armas. Cingapura tem o porto mais movimentado do mundo e é também o principal ponto de reabastecimento de navios do mundo.
O Kang Nam é o primeiro navio norte-coreano a ser monitorado sob novas sanções, adotadas neste mês em resposta ao teste nuclear conduzido por Piongiang em maio. A resolução autoriza países membros da ONU a inspecionar cargas norte-coreanas sendo transportadas por terra, ar e mar.
O jornal japonês Manichi publicou no sábado que Kim Jong-Un, que estudou na Suíça, estava trabalhando como chefe interino da Comissão Nacional de Defesa da Coréia do Norte, apoiando seu pai, que é o presidente efetivo da comissão. A informação veio de fontes próximas aos líderes da Coréia do Norte, de acordo com o Manichi.
"Se alguma coisa acontecer (a Kim Jong-Il, Kim Jong-Un) parece pronto a assumir o posto de presidente", segundo o jornal, que citou uma de suas fontes.
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