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A cidade de Deir al Zur (em foto de 2021) foi um dos últimos bastiões do Estado Islâmico a serem reconquistados no leste da Síria.
A cidade de Deir al Zur (em foto de 2021) foi um dos últimos bastiões do Estado Islâmico a serem reconquistados no leste da Síria.| Foto: Rania Zanoun/EFE

O Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (Centcom) anunciou neste domingo a morte de um líder da organização terrorista Estado Islâmico (EI), durante um bombardeio realizado dois dias atrás no leste da Síria. De acordo com nota oficial, a liderança do EI abatida foi identificada como sendo Abu Osama al-Muhajer, que dirigia as operações do grupo no leste da Síria. O Centcom destacou que “não há indícios de que qualquer civil tenha sido morto neste ataque”.

“Mostramos que seguimos comprometidos com a derrota do Estado Islâmico em toda a região”, afirmou, em comunicado, o comandante do Comando Central das Forças Armadas norte-americanas, general Michael “Erik” Kurilla. O militar, além disso, insistiu que o grupo jihadista “segue sendo uma ameaça, não apenas para a região [do Oriente Médio], mas muito mais além”. O EI foi derrotado territorialmente na Síria em março de 2019, mas ainda mantém células ativas em vários pontos do país, sobretudo no vasto deserto de Badia, no centro do país. O Centcom ainda apontou que a morte de al-Muhajer interromperá e limitará a capacidade do EI para planejar e realizar ações, enquanto indicou que tanto as forças americanas como aliados na Síria e Iraque continuarão trabalhando para conseguir a “derrota duradoura” do grupo.

De acordo com a nota, o bombardeio que matou o líder do EI foi feito com drones MQ-9, aeronaves não tripuladas que, no mesmo dia, tinham sido “assediadas por aviões russos” durante duas horas. Em um comunicado publicado no sábado, os Estados Unidos denunciaram que os aviões russos lançaram sinalizadores de paraquedas na contra os drones e voaram “perigosamente perto” deles. Os EUA lideram uma coalizão internacional que luta contra o grupo terrorista no Iraque e na Síria, embora com certa frequência lança operações unilaterais contra alvos jihadistas de alta e média relevância.

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