O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (2) que não aceita a "legitimidade" das exigências da China na área de identificação de defesa aérea (ADIZ) no Mar da China Oriental, apesar de ter recomendado seus aviões comerciais a notificar Pequim sobre sua passagem por esse espaço.
"Não aceitamos a legitimidade das exigências da China para operar na recém declarada ADIZ", disse em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
O anúncio da China sobre o estabelecimento da ADIZ "causou confusão e aumentou o risco de acidentes", declarou o porta-voz do presidente Barack Obama.
Carney reiterou que o país continua "profundamente preocupado" pela criação da ADIZ e que a "recomendação" aos aviões comerciais para que sigam os procedimentos fixados por Pequim para essa zona tem a ver com garantir "a segurança dos passageiros".
Essa recomendação "de nenhuma maneira indica a aceitação do governo dos Estados Unidos dos requisitos da China", insistiu o porta-voz.
As tensões regionais em torno da ADIZ, que abrange as disputadas ilhas Senkaku, controladas por Tóquio e cuja soberania é reivindicada pela China (onde são conhecidas como Diaoyu), e uma zona controlada por Seul, marcarão a viagem asiática do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, recém chegado ao Japão.
A nova zona aérea faz com que, a partir de agora, a China exija que todas as aeronaves apresentem previamente suas rotas de voo e se mantenham identificadas por rádio nesse espaço.
Tóquio é a primeira parada de Biden, que também visitará China e Coreia do Sul para se reunir com os líderes dos três países.
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