Autoridades de segurança interna dos EUA não pretendem desistir de submeter passageiros aéreos a revistas corporais, apesar das reclamações de que esse procedimento viola a privacidade e a despeito da preocupação crescente suscitada pela questão no Congresso.
Ontem, com o início da temporada de viagens de férias, John Pistole, chefe da Administração de Segurança nos Transportes (TSA), reconheceu que as revistas em estilo policial, feitas como alternativa ao escaneamento ou além deste, podem ser invasivas. Mas Pistole destacou que a segurança mais intensa, que inclui o uso mais amplo dos controversos escaneadores de corpo inteiro nos aeroportos, previsto para começar até o final do ano, é necessária para mitigar riscos de terrorismo.
Com pilotos sendo autorizados a portar armas e com as cabines reforçadas contra ameaças de sequestro, medidas que começaram após os ataques de 2001 em Nova York e Washington, nos últimos anos o escaneamento vem sendo voltado à detecção de possíveis complôs com bombas empregando explosivos sofisticados, difíceis de ser detectados. A secretária de Estado, Hillary Clinton, disse achar que a vigilância é necessária, mas pede equilíbrio nas ações.
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