Os Estados Unidos planejam deixar um célebre tratado de redução de armas nucleares assinado com a Rússia expirar em 2009 e substituí-lo por um acordo menos formal que elimina exigências rígidas de verificação e limites de armas, disse uma autoridade graduada dos EUA.
A medida daria continuidade à prática do presidente George W. Bush de repudiar o controle bélico como uma maneira de frear a fabricação de armas nucleares, enquanto foca em práticas como controle de exportação, interdição e sanções.
Esta abordagem deixa inquietos muitos especialistas em controle de armas, mas o Congresso dos EUA tem mostrado pouco interesse no destino do tratado com a Rússia, batizado de Tratado Estratégico de Redução de Armas (START, na sigla em inglês).
Apesar de o START "ter sido importantes e, na maior parte, ter feito seu trabalho", a secretária-assistente de Estado, Paula DeSutter, disse à Reuters que o pacto é embaraçoso e seus complicados padrões de relatórios têm ultrapassado sua utilidade.
Na era pós-Segunda Guerra, muitas cláusulas do acordo, assinado em 1991, exigindo grandes reduções em armas nucleares, "não são mais necessárias", acrescentou DeSutter, que lida com controle de armas e questões de verificação.
A Rússia concorda que o acordo não deve ser estendido, mas quer que seja substituído por outro tratado que exija mais corte em forças estratégicas.
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