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Relatório

EUA não têm registro de 500 mil armas doadas aos iraquianos

Centenas de milhares de armamentos destinados às forças de segurança do Iraque não foram devidamente controlados pelos militares americanos, incluindo-se aí peças de reposição. Tampouco os Estados Unidos deram ao Iraque ajuda com pessoal encarregado da manutenção das armas, segundo relatório da agência federal do Inspetor Geral Especial para a Reconstrução do Iraque. O relatório foi feito a pedido de um senador republicano, o Inspetor Geral também é republicano.

Divulgado no domingo, o relatório diz que há discrepâncias nos arquivos militares dos EUA. Os americanos sequer registraram os números de série de cerca de 500 mil armas dadas aos iraquianos, tornando impossível a tarefa de rastrear e identificar as armas, "que ppodem estar nas mãos erradas", diz reportagem desta segunda-feira do "New York Times".

O relatório não investigou o paradeiro das armas sem registro, de maneira que não se pode determinar se foram usadas contra as tropas de ocupação. Mas o mercado negro de armamentos é uma realidade das ruas de Bagdá, bem como o de uniformes do exército e da polícia do Iraque.

Os militares americanos reconheceram as conclusões do relatório e prometeram melhorias no sistema de identificação e rastreamento. Um processo neste sentido já teria sido instituído, segundo resposta por escrito enviado ao Inspetor Geral.

Como o relatório se limitou a examinar os armamentos financiados pelo dinheiro dos contribuintes, a quantidade de armas sem registro ou desviadas pode ser ainda maior. O órgão encarregado das contas do governo (GAO, na sigla em inglês) e o próprio Pentágono vão examinar os arsenais financiados por todas as fontes, incluindo o governo do Iraque, diz a reportagem.

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