As Forças Armadas dos Estados Unidos rebateram nesta terça-feira a reportagem de uma TV italiana, que acusou os militares americanos de usarem artefatos incendiários feitos com fósforo branco contra civis iraquianos em uma ofensiva de novembro de 2004.

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Os americanos confirmaram, no entanto, que jogaram bombas incendiárias MK 77 - que o documentário exibido pela rede estatal RAI comparou às bombas napalm - contra supostos alvos militares no Iraque em março e abril de 2003.

O canal de TV mostrou imagens de corpos encontrados depois de uma ofensiva dos EUA ocorrida em novembro de 2004 na cidade de Falluja. Segundo a RAI, o estado dos corpos de homens, mulheres e crianças comprovava o uso do fósforo branco.

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A RAI citou uma carta que teria sido enviada pelo ministro das Forças Armadas da Grã-Bretanha, Adam Ingram, dizendo que 30 bombas incendiárias MK 77 teriam sido usadas contra alvos militares no Iraque entre 31 de março e 2 de abril de 2003.

Segundo o major dos fuzileiros americanos Tim Keefe, as bombas MK 77 são diferentes das napalm.

- O único exemplo de MK 77 usado durante (a Operação Liberdade Iraquiana) ocorreu em março/abril de 2003, quando os marines dos EUA empregaram várias bombas contra alvos militares legítimos - disse Keefe.