Os Estados Unidos incentivaram, nesta quinta-feira (2), a Comissão criada pela ONU para investigar os crimes na guerra na Ucrânia e que siga coletando provas desses atos, que serão essenciais para que os responsáveis sejam em algum momento sancionados em tribunais nacionais ou internacionais.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, discursou por vídeo no Conselho de Direitos Humanos, que se reúne em Genebra, onde disse que, enquanto durar a guerra na Ucrânia, essa comissão precisa continuar documentando violações dos direitos humanos como consequência da agressão russa.
"Os governos que cometem atrocidades no exterior tendem a violar os direitos de seu próprio povo no país, e é exatamente isso que a Rússia está fazendo", acrescentou.
Blinken disse que na Rússia existem mais de 500 prisioneiros políticos, enquanto o governo continua reduzindo o espaço público em que algum tipo de dissidência é possível.
O secretário de Estado destacou a importância da nova figura especial de Relator para a Rússia, um posto recentemente criado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para fazer um monitoramento específico de violações de direitos e liberdades na Rússia.
"O amordaçamento sistemático das vozes independentes da sociedade civil faz com que o trabalho deste relator especial seja muito importante", disse.
O Conselho de Direitos Humanos deve anunciar no início de abril quem assumirá essa responsabilidade.
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