Bandeira russa hasteada em mastro no Consulado Geral da Rússia em São Francisco, Califórnia| Foto: JOSH EDELSON/ AFP

O Departamento de Estado dos EUA requisitou nesta quinta-feira (31) o fechamento do consulado russo em São Francisco, assim como dois escritórios de apoio, um na capital Washington e outro em Nova York. Moscou tem até o próximo sábado (2) para cumprir a exigência.  

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Segundo um porta-voz, a decisão foi tomada "no espírito de paridade" com as medidas impostas pela Rússia em 28 de julho deste ano. Na ocasião, o Kremlin ordenou que os Estados Unidos reduzisse sua equipe diplomática para 455 pessoas, o que representou um corte de quase metade dos funcionários.  

Em decorrência da redução, os Estados Unidos suspenderam a emissão de vistos para não imigrantes no dia 23 de agosto, informando que as atividades seriam retomadas com capacidade reduzida a partir do dia 1º de setembro. 

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Relações diplomáticas

As relações bilaterais entre os dois países vêm se desgastando desde a campanha eleitoral do atual presidente Donald Trump.  

A exigência de redução da equipe diplomática americana foi uma resposta às sanções impostas pelo Congresso americano contra a Rússia por interferência nas eleições presidenciais de 2016. A atividade militar russa no leste da Ucrânia e a anexação da Crimeia em 2014 também foram citados como justificativas.  

O ministro de relações exterior russo, Sergei Lavrov, lamentou a decisão americana em um telefonema ao secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson. Ele afirmou que "Moscou analisará detalhadamente as novas medidas impostas pelos americanos" antes de comunicar uma possível reação russa. 

Na segunda-feira (28), Michael Cohen, advogado pessoal do presidente e vice-presidente executivo das Organizações Trump, confirmou à Comissão de Inteligência da Câmara que houve negociações para a construção de uma Trump Tower em Moscou durante a campanha presidencial.  

No dia seguinte, o filho do presidente americano, Donald Trump Jr., concordou em em responder a perguntas dos senadores em sessão fechada no Congresso sobre o seu encontro com uma advogada russa durante a campanha eleitoral.

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