Em janeiro de 2019, o secretário de Estado americano Mike Pompeo fala com a imprensa em frente à embaixada dos EUA em Bagdá| Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/POOL/AFP

O Departamento de Estado americano ordenou nesta quarta-feira (15) a saída de todos os funcionários considerados não emergenciais da embaixada em Bagdá e do consulado em Erbil, no Iraque, em um momento de tensão crescente entre Estados Unidos e Irã na região.

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O governo americano aumentou a pressão sobre o Irã nos últimos dias: Washington acusou Teerã de planejar ataques "iminentes" na região e reforçou a sua presença militar no Golfo.

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"Vários grupos terroristas e insurgentes estão ativos no Iraque e atacam regularmente tanto as forças de segurança iraquianas como os civis", afirma um comunicado de advertência.

"As milícias sectárias antiamericanas também podem ameaçar cidadãos americanos e empresas ocidentais em todo o Iraque", completa o texto.

Também nesta quarta, o Exército alemão anunciou a suspensão até nova ordem de suas operações de treinamento militar de iraquianos, devido ao risco provocado pelas recentes tensões com o Irã na região.
"O Bundeswehr suspendeu sua formação", disse à imprensa o porta-voz do ministério da Defesa alemão, Jens Flosdorff, respondendo a uma pergunta sobre a presença da Alemanha no Iraque diante das tensões com o Irã na região.

O porta-voz falou de "uma maior vigilância" do Exército alemão no país, sem descartar a retomada dos exercícios de treinamento "nos próximos dias", se a situação permitir.

A decisão foi tomada pelo Exército alemão junto com outros países que treinam militares na região, acrescentou ele. O exército alemão conta atualmente com 160 soldados no Iraque, onde treina tropas, e também no Curdistão iraquiano, onde apoia os combatentes curdos peshmergas.

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O governo holandês também suspendeu uma missão no Iraque, que oferecia assistência a autoridades locais. Militares holandeses atuam no treinamento de forças iraquianas em Erbil, no norte do país.