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violência no méxico

EUA orientam funcionários a tirarem filhos de Monterrey

O governo dos Estados Unidos orientou os funcionários do seu consulado em Monterrey (norte do México) a retirarem seus filhos da cidade, onde é cada vez mais grave a violência associada ao narcotráfico, disseram autoridades consulares na sexta-feira.

A decisão foi tomada após uma aparente tentativa de sequestro em frente a uma escola de elite, frequentada por filhos de funcionários consulares.

Monterrey, capital econômica do México e outrora vista como uma das cidades mais seguras da América Latina, vem enfrentando uma onda de violência desde o começo do ano, por causa de uma guerra entre dois cartéis de traficantes.

"O pessoal do governo dos EUA no consulado-geral não está autorizado a manter seus dependentes menores em Monterrey", disse uma porta-voz da embaixada na Cidade do México. "Até 10 de setembro, nenhum dependente menor, nenhum filho de empregados do governo dos EUA será permitido em Monterrey."

No último dia 20, pistoleiros supostamente a mando do narcotráfico atacaram seguranças a serviço da fábrica de bebidas Femsa em frente à Escola Americana de Monterrey. O consulado dos EUA na cidade disse que se tratou de "uma tentativa de sequestro contra parentes de um executivo local".

Dois seguranças foram mortos, e seus corpos foram entregues na sede da empresa, segundo a polícia.

O poderoso Cartel do Golfo e seus ex-aliados conhecidos como Zetas disputam as rotas de tráfico de cocaína do nordeste do México para os EUA, numa guerra que já causou mais de 450 mortes neste ano.

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