O governo dos Estados Unidos reafirmou nesta quinta-feira (26) sua disposição de "estabelecer uma nova relação" com Cuba, mas insistiu que o regime de Raúl Castro deve tomar várias medidas, inclusive a libertação do prestador de serviços do governo americano, Alan Gross.

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"Neste mandato, o governo dos EUA disse repetidamente que está aberto a estabelecer uma nova relação com Cuba", mas o governo cubano deve começar pelo respeito aos direitos básicos, disse Mike Hammer, subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, a jornalistas estrangeiros.

"As tendências autoritárias são muito evidentes... e isso tem que acabar", afirmou Hammer.

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Ao enumerar as medidas que Cuba deve tomar para facilitar o diálogo, Hammer citou a liberdade de expressão à população cubana, o fim dos "maus-tratos" aos dissidentes da sociedade civil e a libertação de prisioneiros políticos.

O subsecretário reiterou a reivindicação do governo dos EUA pela libertação, por razões humanitárias, do prestador de serviços americano Alan Gross, condenado em 2011 a 15 anos de prisão em Cuba.

A mensagem dos Estados Unidos às autoridades cubanas é "muito clara": o regime castrista deve começar a permitir "as liberdades políticas que o povo cubano exige", ressaltou Hammer.

Hammer destacou a condenação que o Departamento de Estado fez na quarta-feira sobre as detenções de ativistas durante o funeral do dissidente Oswaldo Payá. Ele fez essas declarações em resposta à proposta que o presidente de Cuba, Raúl Castro, fez nesta quinta-feira de abrir um diálogo com os Estados Unidos onde todos os assuntos seriam abordados, inclusive a liberdade de imprensa e os direitos humanos.

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