Os Estados Unidos pediram hoje aos militares egípcios e aos dirigentes civis interinos que libertem o ex-presidente Mohamed Mursi, detido há mais de uma semana depois de ter sido derrubado.

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A porta-voz do departamento de Estado Jen Psaki disse que os Estados Unidos estavam de acordo com o pedido para libertar Mursi realizado um pouco antes pela Alemanha e que também apelava publicamente neste sentido.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, pediu hoje a libertação do ex-presidente islamita. Westerwelle também pediu que uma instituição neutra e com credibilidade indiscutível tenha acesso imediato a Mursi. Na quarta, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, declarou que Mursi se encontra num lugar seguro para sua própria proteção e que está sendo tratado de maneira digna.Os EUA demoraram mais de uma semana em pedir a libertação de Mursi, apesar de terem reiterado a preocupação pela detenção "arbitrária" do líder deposto.

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Além disso, o país pediu uma transição rápida a um novo governo democrático e segue evitando referir-se à intervenção das Forças Armadas, no dia 3 de julho, como golpe de estado.

Ao ser perguntada se os EUA reconhecerão Mursi como presidente quando ele for libertado, Psaki disse que o governo americano "está trabalhando com o governo interino" de transição liderado pelo presidente Adly Mansur.

Além disso, Psaki confirmou que a embaixadora americana no Egito, Anne Patterson, já se reuniu com Mansour, embora não tenha informado a data ou outros detalhes do encontro.