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O secretário de Estado americano, Antony Blinken, falando com funcionários da embaixada dos EUA em sua chegada à Lituânia.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, falando com funcionários da embaixada dos EUA em sua chegada à Lituânia.| Foto: EFE/EPA/TOMS KALNINS

Os Estados Unidos exigiram nesta terça-feira (11), no segundo aniversário dos protestos contra a ditadura ocorridos em Cuba em 2021, a libertação dos "presos políticos detidos injustamente" nessas manifestações.

A reivindicação aparece em um comunicado do secretário de Estado americano, Antony Blinken, no qual instou a comunidade internacional a se unir aos EUA na petição a Cuba para libertar "centenas de estudantes, jornalistas, artistas e jovens que foram presos injustamente".

“Hoje se completam dois anos desde que milhares de cubanos levantaram suas vozes exigindo suas liberdades fundamentais”, disse Blinken, destacando que os EUA mantêm seu apoio àqueles que continuam esperando que a democracia se estabeleça na ilha.

“Uma democracia livre onde suas vozes são ouvidas, seus negócios prosperam e seus filhos têm um futuro", acrescentou.

"O mundo não esquecerá aqueles que se manifestaram contra a repressão extrema, incluindo os mais de 700 indivíduos que permanecem nas prisões cubanas, condenados a até 25 anos por exercerem sua liberdade de expressão de forma pacífica", completou Blinken.

O chefe da diplomacia americana também lembrou que os EUA impuseram sanções e restrições de visto a quem esteve envolvido em "abusos" contra os direitos humanos, incluindo aqueles dirigidos aos que protestaram em 11 de julho de 2021.

Cuba completa nesta terça-feira dois anos de seus maiores protestos antigovernamentais em décadas com centenas de condenados, apesar dos apelos de vários países e da Igreja Católica, e em um contexto político-econômico não muito diferente daquele que provocou aquela erupção social.

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