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Ditador chavista

EUA pedem que regime de Maduro conceda salvo-condutos a opositores refugiados em embaixada

EUA pedem que regime de Maduro conceda salvo-condutos a opositores refugiados em embaixada
O ditador Nicolás Maduro (Foto: EFE/Imprensa do Palácio de Miraflores)

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A missão diplomática dos Estados Unidos para a Venezuela, atualmente operando a partir de Bogotá, na Colômbia, fez um apelo nesta quarta-feira (4) para que o regime do ditador Nicolás Maduro garanta salvo-condutos para os seis opositores venezuelanos que se encontram refugiados na Embaixada argentina em Caracas, que está sob proteção do Brasil.

Em uma publicação feita no X, a Embaixada dos EUA criticou também as "táticas hostis" do regime chavista, que inclui a perseguição a defensores da liberdade e opositores.

“Fazemos um apelo a Maduro e seus representantes para que garantam os salvo-condutos necessários para os refugiados na embaixada da Argentina em Caracas. As táticas hostis contra cidadãos, ativistas e defensores da liberdade na Venezuela demonstram o desespero [de Maduro] em se agarrar ao poder, apesar da vontade do povo venezuelano”, escreveu.

O pedido da Embaixada segue as denúncias feitas pela líder opositora María Corina Machado, que revelou ter sido informada nesta quarta-feira sobre uma tentativa de ameaça à embaixada onde os seis opositores estão refugiados. Em publicação também no X, Machado relatou que, na madrugada desta quarta-feira, mais de 20 agentes de segurança do regime chavista se apresentaram em cinco patrulhas e veículos diante da sede diplomática, com “atitude agressiva”.

"A presença dos funcionários, com atitude agressiva, incluiu assédio e instruções relacionadas a um possível ingresso na sede diplomática, gerando preocupação e terror nos arredores, além do fechamento da rua, prejudicando o livre trânsito e a tranquilidade dos moradores, incluindo outras delegações diplomáticas que residem na mesma rua”, disse María Corina.

A residência, que está sob proteção do Brasil desde agosto, foi alvo de intensas tensões políticas após o regime de Maduro revogar, em setembro, a autorização concedida ao governo argentino para garantir a segurança dos refugiados. O regime acusou os opositores de suposta participação em “atividades terroristas”.

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