Autoridades liberaram o retorno dos moradores de algumas áreas de Los Cayos, na Flórida, nesta terça-feira (12) após a passagem do furacão Irma. Enquanto isso, funcionários avaliavam a magnitude da destruição e enviavam ajuda a pequenas ilhas isoladas e cobertas com escombros.
É difícil obter informação detalhada sobre o arquipélago onde Irma chegou à terra nos Estados Unidos como um furacão de categoria 4, já que toda comunicação foi interrompida.
Os moradores e donos de negócios em Cayo Largo, Tavernier e Islamorada, os mais próximos do continente, puderam regressar nesta terça-feira para avaliar o quadro. As pessoas de ilhas mais distantes deverão esperar mais, já que a rota até elas sofreu grandes danos. Há promessas de reparos nos próximos dias.
O governador da Flórida, Rick Scott, sobrevoou Los Cayos na segunda-feira (11) e viu os estragos generalizados causados pela inundação. Um porta-voz deve colaborar nas tarefas de busca na área. Não há água potável nas ilhas, a gasolina começa a escassear e os três hospitais do arquipélago estão fechados.
Em outras áreas da Florida, zonas como a baía de Tampa estavam preparadas para o pior, mas aparentemente sofreram danos menores. Na manhã desta terça-feira, o Irma, já rebaixado a depressão tropical, passava por Alabama e Mississippi, depois de cruzar a Geórgia.
Danos
Treze milhões de pessoas, ou dois terços dos habitantes do terceiro Estado mais populoso dos EUA, ficaram sem eletricidade por causa das chuvas. A tormenta ainda provocou inundações recordes em Jacksonville e nas proximidades, além de castigar a Geórgia e a Carolina do Sul.
Pelo menos seis mortes foram atribuídas ao Irma na Flórida, três na Geórgia e um na Carolina do Sul. Ao menos 35 pessoas morreram no Caribe. Mais de 180 mil pessoas buscaram refúgios na Flórida e autoridades advertiram que pode levar semanas até que a eletricidade volte para todos.
As informações são da Associated Press.
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